Vank Jackson Top Rock Fã
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| Assunto: Arquivo de Notícias: Resumo das audiências preliminares do julgamento de Conrad Murray Sáb Mar 19, 2011 6:46 pm | |
| 1° DIA Kenny Ortega (produtor) - Os ensaios do dia 23 e 24 foram ótimos. Porém, no dia 19, Michael não estava tão bem. "Ele não parecia nem um pouco bem. Estava frio e falava devagar", declarou. Além disso, Kenny disse que Michael faltou uma semana de ensaios no mês de Junho, o que o preocupou. Michael Almir (guarda costas) - Após o Rei do Pop ser levado pela ambulância, Murray pediu para Almir ir na casa de Michael e retirar um 'creme que MJ não gostaria que o mundo soubesse'. Esse tal creme era hidroquinona, que Michael usava para uniformizar a pele devivo ao vitiligo. Almir também ajudou Murray e Frank Dileo a dar a notícia aos filhos de MJ. "Foi horrível!", comentou. Era de costume Murray estar em casa quando MJ chegava dos ensaios. Ele geralmente passava a noite lá. Os ensaios do dia 24 terminaram depois de meia noite. Nenhum segurança ou funcionário tinha acesso ao andar superior, apenas os governantes. Faheem Muhammad (motorista) - Conrad Murray, ao perceber que Michael não estava respirando, perguntou se alguém sabia fazer o procedimento de ressuscitação. Jackson estava com olhos e boca abertos. Os filhos viram o pai morto. Paris gritava e chorava desesperadamente, de joelhos. Muhammad também declarou que, menos de 1 hora após MJ ser oficialmente declarado morto, Murray deixou o hospital falando que estava com fome e iria comer alguma coisa.
2° DIA Alberto Alvarez (guarda costas) - Foi ele que chamou os paramédicos no dia 25. Alega que Murray o obrigou a ocultar objetos antes de fazer a ligação. Enquanto tentava ressuscitar Michael, Conrad Murray colocou diversos frascos num saco plástico. Só após esconder tudo, C.M. ordenou que a emergência fosse chamada. "Murray me falou que era a primeira vez que ele fazia ressucitação cardio pulmonar", disse. Também declarou que Michael estava com olhos e boca abertos, esparramado para fora da cama, enquanto Murray fazia a massagem cardíaca com apenas 1 mão. Conrad disse que MJ tinha tido uma reação alérgica. Alvarez notou que o pênis de Michael estava para fora da cueca e com um catéter ligado a ele. Kai Chase (cozinheira) - Murray estava com os olhos esburgalhados e voz alterada. Em pânico, perguntava pelo filho primogênito de Michael, Prince. Havia uma grande movimentação na mansão, e os governantes entraram em desespero. Murray não pediu para ela ligar para a emergência. Richard Senneff (paramédico) - Senneff declarou que desde o início desconfiava que Murray não estava falando a verdade. Conrad Murray disse que aquilo teria acabado de acontecer, mas os paramédicos constataram que MJ deveria estar morto a, no mínimo, 20 minutos. Disse também que o único medicamento que foi dado era o Lorazepam, omitindo totalmente o Propofol. No UCLA, Murray estava nervoso, andando de um lado para o outro, suando. "Quando o levantei (Michael), suas pernas estavam frias. Seus olhos estavam secos", declarou. 3° DIA Richard Senneff (paramédico) [2° depoimento] - Murray queria introduzir um catéter central para dar magnésio para MJ. Senneff disse que os paramédicos não têm magnésio entre os seus medicamentos. Michael não reagiu em nenhum momento aos medicamentos que foram dados para ressuscitá-lo. Martin Blount (paramédico) - Blount era o motorista da ambulância. Os paramédicos perceberam que os olhos de MJ estavam 'inchados'. Parecia já estar morto. Murray disse que Michael tinha desmaiado cerca de 1 minuto antes da ligação para a emergência. Blount achou o catéter muito estranho. Ele flagrou Murray colocando 3 garrafas de lidocaína numa sacola. Murray disse que Michael não usava drogas recreativas. Harry Daliwal (representante da AT&T) - A AT&T é uma prestadora de serviços para celular, transmissora do iPhone. Lembrando que Murray estava com 2 celulares quando o MJ morreu: um iPhone e um Sprint. Foram realizadas 8 ligações telefônicas entre 9:23 e 12:15 no iPhone de Murray em 25 de junho. Várias mensagens de texto também foram enviadas. Jeff Strohn (representante da Sprint Nextel) - 6 chamadas foram realizadas no Sprint de Murray, inclusive uma dentro da ambulância para sua namorada (2 minutos de duração). Murray também enviou duas mensagens de texto próximo a um minuto ou dois do momento que os promotores acreditam que ele percebeu que havia algo de errado com Jackson. Pelos registros, ele passou quase uma hora e meia no telefone no período de cinco horas (somando as chamadas dos 2 celulares). Richelle Cooper (médica do UCLA) - Conrad Murray admitiu ter presenciado a parada cardíaca de Michael Jackson. Não havia sinal de pulso quando o corpo chegou ao hospital. Após 1h26 minutos de tentativas frenéticas para ressucitar MJ, Cooper decidiu dar oficializada sua morte. Ela diz que saber o histórico de uso de medicamentos ajuda a fornecer o tratamento adequado e a entender o que aconteceu, porém Murray escondeu o uso de Propofol. Também fala que são necessários equipamentos adequados para administrar o Propofol. Murray estava auxiliando o tratamento na sala de emergência. Thao Nguyen (médica do UCLA) - Murray também escondeu dela o uso do Propofol. Ele disse que não tinha noção de quando MJ tinha parado de respirar. Conrad Murray parecia devastado e não queria que os médicos cessassem as tentativas de salvar Michael. Dan Myers (detetive) - O depoimento de Myers não foi muito relevante, ele apenas citou as ligações feitas por Murray. Não há nada para ser comentado.
4° DIA Sade Anding (namorada de Murray) - Uma ligação de Murray para Sade foi feita às 11:51. Por volta de 11:55, o telefone teria ficado mudo. Ela disse ter ouvido movimentação. "É como se ele tivesse colocado o telefone no bolso", descreve. Num dos momentos, o promotor interrompeu Sade para concluir que o momento em que o telefone ficou mudo até a chamada para o número da emergência foram 26 minutos. Bridget Morgan (namorada de Murray) - Num breve depoimento, Morgan diz que telefonou para Murray cerca de meia hora antes de Michael parar de respirar, mas ele não atendeu. Nicole Alvarez (namorada de Murray) - Nicole conheceu Murray em 2005 em uma boate em que ela trabalha. Ela diz que Murray passa 2-3 noites da semana com ela e não sabe onde ele está quando não estão juntos. Murray deixava a casa por volta de 21:00/22:00 e retornava entre 7:00/10:00 da manhã. Nicole diz que sabia que Murray deixava seu apartamento de noite para tratar Jackson, mas que o médico não disse a ela "absolutamente nada" sobre esses tratamentos. Murray contou a ela que pacotes seriam enviados para sua casa e pediu que ela os guardasse. Diz que jamais soube qual era o conteúdo desses pacotes. Seu filho com Murray nasceu em março/2009. Nicole Alvarez foi rude e arrogante no tribunal, e chegou a ser advertida pelo Juíz: "Você tem que prestar atenção!". Elissa Fleak (médica legista) - Fleak chegou na UCLA às 17:30 para exame físico do corpo na tentativa de deduzir algo sobre a causa da morte, mas não encontrou sinais óbvios. Fleak conseguiu 4 garrafas de sangue de MJ para testes toxicológicos. Após ir no UCLA, ela se dirige para a casa de Michael, onde encontrou os seguintes remédios: flomax, clonazepam, diazapam, lorazapam, tomazapam, trazadona, tiziaandine, vários frascos de pílulas, tubos de creme, hydrocodone, tubo de creme de lidocaína e benequin. Em resumo, Fleak encontrou 6 frascos de lidocaína e 12 frascos de propofol. Mais informações sobre os objetos e medicamentos encontrador pela legista, você encontra no Arquivo MJ. 5° DIA Stephen Marx (investigador) - Marx ficou responsável por examinar o iPhone de Murray. Ele relatou um e-mail enviado para Murray em 25/06, por Bob Taylor, de uma seguradora em Londres. Taylor enviou o e-mail às 5:54 (manhã, Los Angeles), perguntando sobre a saúde de MJ. Murray respondeu às 11:27 (manhã, Los Angeles), falando que os relatos da mídia sobre a saúde de MJ eram falsos e que ele não poderia divulgar os registros médicos do artista. Haviam também e-mails repassados e anexados do corredor de seguros, sobre representantes oficiais de MJ e da AEG. Tim Lopez (farmacêutico) - Lopez disse que em Novembro de 2008, Murray ligou pedindo um creme para tratar vitiligo, mas ele não tinha o creme disponível. Em Março de 2009, Conrad Murray volta a ligar, novamente perguntando se ele tinha um creme para vitiligo. O farmacêutico encontra um fornecedor. Murray pediu 40 unidades, um total de 1.200ml. Nos 2 meses que antecederam a morte de MJ, Conrad Murray fez diversos pedidos de frascos de Propofol. Ao todo ele pediu 255 frascos, totalizando 15.500ml! Murray pede para que o farmacêutico não entregue pessoalmente, mas envie-os por correio para um endereço que ele dizia ser de sua clínica, mas que na verdade era o endereço de sua namorada, Nicole Alvarez (veja depoimentos do 4º dia). Além do Propofol e do creme para vitiligo, Murray também pediu: lorazepam, midazolam, flumazenil e lidocaína. Jaime Lintemoot (criminalista) - Pelo sangue retirado na UCLA, eles determinaram que propofol estava presente e, mais tarde, fizeram exames nos tecidos. Altos níveis de Propofol foram encontrados. Orlando Martinez (detetive de homicídios) - Murray disse que injetava, no máximo, 50mg de Propofol em Jackson, e mantinha por via venosa para mantê-lo dormindo. Também disse que, por vezes, usava midazolam e lorazepam. Segundo Orlando Martinez, foi isso que aconteceu em 25/06: Murray deu para MJ os medicamentos Valium, Lorazapam, Diazopam e Mirazapam. Como nada disso fez efeito, Murray injetou 25mg de Propofol. Ele foi ao banheiro e quando voltou Michael estava sem respirar. Martinez disse que Murray não conseguia colocar Michael no chão sozinho. Porém Murray pesava cerca de 40 (ou mais) quilos a mais que MJ. Ele também disse que Murray não ligou para a emergência pois não queria descuidar de seu paciente. Porém Murray ligou para Alvarez e saiu do quarto para chamar Kai Chase. MUITAS CONTRADIÇÕES!6° DIA Christopher Rogers (médico legista) - Rogers realizou a autópsia de MJ. Ele afirma que Michael estava em excelente saúde quando morreu, levando em conta sua idade. MJ tinha apenas um problema na próstata, um pólipo no colon, pulmões inflamados e cicatrizados, e também um pouco de artrite na coluna. Ele não possuía anormalidades no coração e não tinha aterosclerose. Nenhuma doença cardíaca. Nenhum trauma ou doença natural que tenha causado sua morte. Sua altura era 1,75m e seu peso 61 quilos. Rogers diz que, mesmo se Michael tivesse aplicado/ingerido Propofol por si mesmo, o caso ainda seria homicídio, por conta do tratamento que Murray estava realizando. Ele menciona que seria difícil MJ ter aplicado o Propofol nele mesmo, pois o cateter IV estava na perna esquerda, abaixo do joelho, e seria difícil alcançar. Murray estava errado em deixar Michael sozinho após aplicar o Propofol. Richard Buffalo (anestesista e farmacêutico) - Richard disse que, se é dado Propofol a alguém, técnicas de monitoramento devem ser utilizadas. E se o Propofol é misturado com outros medicamentos, o risco de uma reação adversa aumenta. "É evidente que você precisa estar mais atento... você precisa ser capaz de realizar técnicas de ressuscitação", relatou. Richard também disse que o nível de Propofol dado a Michael foi maior do que Murray afirmou ter dado.Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] | |
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